O Corinthians sagrou-se campeão paulista de 2025 ao empatar sem gols com o Palmeiras na Neo Química Arena, garantindo o título devido à vitória por 1 a 0 no jogo de ida no Allianz Parque. A partida foi marcada por intensa disputa tática e momentos de alta tensão.
O Palmeiras iniciou o confronto buscando reverter a desvantagem, adotando uma postura ofensiva e pressionando a saída de bola do Corinthians. O técnico Abel Ferreira posicionou sua equipe no 4-2-3-1, com Raphael Veiga centralizado na armação e Rony atuando como referência no ataque. O Verdão explorou as laterais com Dudu e Mayke, tentando abrir espaços na defesa alvinegra.
Por outro lado, o Corinthians, sob o comando de António Oliveira, adotou uma estratégia mais cautelosa, priorizando a solidez defensiva. Utilizando um esquema 4-4-2, com linhas compactas, o Timão buscou neutralizar as investidas palmeirenses e explorar os contra-ataques, tendo Yuri Alberto e Ángel Romero como principais válvulas de escape.
O momento crucial ocorreu aos 28 minutos do segundo tempo, quando o árbitro assinalou pênalti a favor do Palmeiras após falta de Félix Torres em Vitor Roque. Raphael Veiga, conhecido por sua eficiência em penalidades, cobrou no canto direito, mas o goleiro Hugo Souza realizou uma defesa espetacular, mantendo o placar inalterado. Essa intervenção foi determinante para o desfecho da partida e consolidou Hugo como o herói do título.
Aos 30 minutos, Félix Torres recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso, deixando o Corinthians com um jogador a menos. Mesmo em inferioridade numérica, a equipe demonstrou resiliência e organização defensiva, conseguindo conter a pressão palmeirense até o apito final.
A conquista representou o 31º título paulista do Corinthians, ampliando sua hegemonia estadual. Além disso, encerrou um jejum de seis anos sem títulos e impediu o Palmeiras de alcançar o inédito tetracampeonato consecutivo.
Destacaram-se individualmente Hugo Souza, pelas defesas cruciais, especialmente o pênalti defendido; Ángel Romero, pela entrega tática e liderança em campo; e Igor Coronado, que, apesar de não ter marcado, contribuiu com sua visão de jogo e controle no meio-campo.
A final evidenciou a importância da preparação psicológica e da disciplina tática em jogos decisivos. O Corinthians soube administrar a vantagem conquistada no primeiro jogo, demonstrando maturidade e eficiência defensiva, fatores que foram determinantes para a conquista do título
